
Este blog está ficando bissexto demais para meu gosto. Espero que 2011 eu caia na dança e finalmente consiga me tornar mais assíduo por estas bandas. Cair na dança é o que desejo também para todos os que por aqui aportarem, mesmo aqueles só de passagem. Mas advirto que este 'cair na dança' não é para ser tomado só literalmente. Também é, mas principalmente deve ser entendido como o momento em que todos os seus desejos sejam concretizados, sua importância na vida reconhecida, enfim, o ponto na trajetória do tempo-espaço em que cada um de vocês encontre seu lugar ao sol. Isto vale também para aqueles já bem estabelecidos. Um ótimo 2011 para todos nós é o que eu desejo!
Quis fazer um cartão diferente e não totalmente ligado ao tema do blog. Mas reparem que as cores dominantes remetem ao adobe, ícone importante da sustentabilidade. Para inspirar-me comecei a folhear velhas publicações até que encontrei esta xilografia do suiço Felix Vallotton, impressa num catálogo de uma exposição no Museu Nacional de Belas Artes, acontecida no Rio, em 1987. As pessoas dançam sideradas como se a vida consistisse naquele ato, comprovando o poder de transcendência da música. Olhem a expressão no rosto dos dançarinos. Que maravilha de imagem, que fantástico gravador. Era o que precisava, e em torno dela fui agregando imagens e pensamentos, estes últimos retirados posteriormente da imagem, para melhor legibilidade. Transcrevo estes textos aqui, no mesmo formato em que apareceram no desenho original. Estes textos foram 'psicografados' de mentes que considero pertencer à alta hierarquia celestial, um santo, Agostinho, e um anjo, o poeta Mário Quintana. Estabelecido o domínio onde fui buscar minha inspiração, cito ainda como colaborador involuntário, o Arcanjo Toulouse Lautrec, além deste divino Valloton, cuja obra deveria ser melhor divulgada entre nós. Os Querubins dançarinos sairam todos do livro 'Jazz' de John Fordham, editora DK, London.
